CORINGA

Demorei um pouco pra terminar esta aqui...
Com um sentimento estranho, permanente!

Consegui por vida em algumas coisas...

CORINGA

Não estarei aqui
Me deixe, senhor tempo.
Definhando bagagens,
Alimentando memórias!

Recuse-me! Mais um inglório!
Perambulando pelas luzes,
Apenas mais um caminho!

Teu sol ainda brilha?
Diga-me! Uma vez mais,
O que te faz respirar...
Suplique-me teu ar!

O que te oferecem...
Tem que respirar!
Sinta as sensações!

Escorregue em tua essência,
Leve-me com você!

As vidas,
Que são as bases da tua!
Isso alimenta,
Isso cresce!

  

PALAS ATENA

Apenas assim! Guardado, secreto e louco!
Jogado às traças de um sentimento, mas sem deixar de viver!
Felicidade efêmera, instantânea e indecisa.
Aí foi que saiu...


PALAS ATENA

Deixei-a esperando

Tempos depois a encontrei
Seus olhos estão gravados
Disforme o que eu sentia

Te pouparia de todos os jogos
Tentaria ser adequado
Sempre teus olhos
Diria a verdade

O que aconteceu comigo?
Sinto-me ao teu lado
Seu calor me conforta

Nos levamos às camas de outros
Ainda assim me senti vazio
Rápidos como flechas nós mudamos

Escorrendo pelos cantos
Presos pela alma

Em queda livre
À maneira como deve ser!

ENQUADRAMENTO

Nos últimos meses minha vida mudou muito! Eu vi algumas luzes, ouvi alguns trovões!
Senti medo, Senti força!
Estive sozinho com muitas pessoas! Estava amparado sozinho...
Esta complexidade, provocou este texto abaixo. Até então não tinha um título, mas estava lendo uma matéria em uma revista, que dizia a seguinte frase: "...é não se deixar enquadrar...".
A palavra enquadrar-se não saiu de minha cabeça, pensando na busca de um padrão, um alinhamento em algo, que nem sempre é possível... ...Enquadramento!

ENQUADRAMENTO

Será todo amor do mundo me salvaria?
Seria exato pensar na inocência?
Assim, como ela está?

Tudo bem, esqueça!

Perder-se em palavras pode não ser tão valioso,
No momento exato em que não souber o que fazer.

Não soube enxergar o que disseram,
Quando não havia nem um sinal.
Perdido dentre os que vieram,
Tentando encontrar o final.

O que achava ser tão real,
Eram apenas memórias.

Trazido pelas correntes,
É mais do que a verdade.
Solto pela mente,
Sabendo que nunca é tão tarde!

É AGORA?

Sim, isso mesmo, um ano sem postagens!

Não que não tenha produzido, pelo contrário, neste último ano um turbilhão de idéias, criações, devaneios e loucuras tomaram conta de meu atordoado cérebro!

Apenas não publiquei! O real motivo? Indecifrável!

Um misto de desconforto com acomodação e desentendimentos entre eu e meus pensamentos!

Volto hoje, sem promessas, sem compromissos!

Por que volto?

Duas pessoas, em específico, vêm me encorajando, me cobrando e insistindo que devo voltar a publicar. Dizem "boas" de minhas criações e que não é justo guardá-las só para mim.

Daqui a pouco o primeiro texto desta, digamos, nova fase!

VOLTEI

So well...

Longo período de inatividade, um ano para ser mais preciso. Se preferirem, um terço da vida do blog.

Tudo bem! Estes são os percausos de não ganhar a vida escrevendo neste blog.

Do que falar? Como voltar?

Desculpas?

Não sei...

Onde vou? Já não sei.

O que escrever? Palavras soltas.

Não saber de nada, às vezes é fundamental.

Em breve, um texto novo...

É sério! Eu prometo!

FUGA CONFORTÁVEL

Algumas frases, sem sentido e sem contexto. O que podemos dizer nessas horas?
Apenas aprecie uma fuga confortável...

FUGA CONFORTAEL

Nada que chegue ao final
Vamos agora
Ouço coisas caírem
Onde está a dor que veio sentir?
Apenas fatos básicos

O que realizam
Não puderam dizer
Eu tive que sentir
Minha cabeça perdeu-se
Mais uma manhã que se cria

Eu tenho este sentimento
Uma vez, novamente

Ah, começou
Tudo bem, apenas uma dor rápida
Não haverá gritos
Pode ficar de pé
Aprecie os que vão

Não preocupe-se com isso
É só mais um coração

Você está por perto
Vão acabar te dizendo
Quanto antes ir, melhor
A explicação é muito tensa
Em uma fuga confortável

HAVIA UM TEMPO

Devaneio... Loucura...
Algo que é real, mas ao mesmo tempo contraditório
Algo que faz sentido, mas ao mesmo tempo ilusório!

HAVIA UM TEMPO

Copos quebrados e cigarros
Tudo conspira em uma só direção
Por onde vagam os carros
Esperanças no verão

Vestígios de uma noite clara
Por todas as declarações
Nenhuma jóia rara
Com tantas discussões

Havia sim um tempo
Onde nada importava
havia sim um momento
Onde nada se encontrava

Nada se pode fazer
Muita química envolvida
Tudo por lazer
Em uma era vivida

Sorrisos estão contidos
Em jogos sociais
Os que saem feridos
Querem muito mais

Ao ver o jornal
Alguém na cama
Aparenta ser normal
Não é quem se ama

Não é o tempo que havia
Perdido dentro de si
Não é o momento que se perdia
Estava dentro de si.

CONFLITO

Sem palavras exatas, não consigo identificar nada do que sinto!
Depois de sangrar e chorar, o riso e a glória... Pensando que estava tudo definido, nada havia ainda acontecido!
Eis aqui mais uma expressão do que minha mente quer externar...

CONFLITO

Filtrando a mente,
Perseguindo obsessões...

Dono do antídoto,
Conte-me sobre o veneno!

Mergulhado na alma,
Ainda tem alguém aí dentro?

Ocorreu um ruído,
Pode ser uma esperança!

Dizem não haver mais dor,
Não sei pra onde fugir!
Com todo este calor,
Tudo vai explodir!

Não posso explicar,
Preciso de coragem.

Às vezes, já passou,
Darei um passo atrás...

Basicamente fatos,
Lembra-se de todos abraços?

Antigamente criança,
Não havia peso demais!

Os lábios estão secos,
Precisa achar razão!
Sair dos becos,
Aguentar a pressão!

Sua cabeça viaja,
Precisa de informações!

Seu coração congelou,
melhor aquecê-lo!

Seus sentimentos escaparam,
Melhor resgata-los!

Mas com tudo acontecendo,
Perco minha mente em tempestade!
Tento reparar no que estou fazendo,
Sentindo o gosto da verdade!